Trump não chega a ser minimamente palatável para quem é favorável a uma sociedade justa, por defender ideais de ódio, xenofobia e intolerância. Mas permanecer com a receita legada dos Bush e Obama, na forma feminina desta vez com a Hillary não me parece também uma boa opção. Por incrível que pareça, eu acredito que o ponteiro do relógio nuclear regrediu alguns minutos ao tirar os democratas da presidência estadunidense.
- Publicado no resistir.info:
KILLARY E AS ELEIÇÕES ESTADO-UNIDENSES
Os EUA estão divididos. De um lado estão os que querem preservar o
Império mesmo à custa do seu país – são os neocons.
Do outro lado estão os querem salvar os EUA ainda que seja à custa da perda da
sua hegemonia imperial. A representante dos primeiros é a sanguinária e
corrupta Hillary Clinton, responsáveis por incontáveis mortes de civis no
Iraque, na Líbia, na Somália, no Iémen e na antiga Jugoslávia (em 1999 apoiou o
seu marido na guerra de agressão da NATO).
Ela é a mulher que, tal como uma ave carniceira, deu uma gargalhada ao
saber do assassinato de Kadafi ("Viemos, vimos e matámos", berrou ela).
A sua eventual vitória significará uma alta probabilidade de guerra nuclear.
O outro candidato, Trump, é o que aceita o retorno a um mundo multipolar a fim
de salvar da derrocada o seu próprio país – uma derrocada económica,
financeira, monetária, política e moral.
Apesar da sua vulgaridade, grosseria e algumas ideias tolas ele é certamente o
candidato que dá mais garantias à paz mundial e à maioria do povo
estado-unidense. Se estas eleições não forem mais
roubadas
do que de costume Trump poderá vencer.
Ter ou não um planeta coberto de cinzas radioactivas depende dos resultados de
8 de Novembro.
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